‘ESTADO NÃO ATINGE META DE VACINAÇÃO E TENTA CULPAR FEIRA COM FINS ELEITOREIROS’, DIZ PREFEITO

Feira de Santana
‘Estado não atinge meta de vacinação e tenta culpar Feira com fins eleitoreiros’, diz prefeito

Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), reagiu à acusação do governo estadual de que Feira de Santana  teria perdido mais de 1.300 doses de vacina (veja aqui).

“O estado da Bahia não conseguiu atingir a meta na Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e o Sarampo e, para esconder a falha, divulga informações mentirosas sobre o município de Feira de Santana com fins eleitoreiros”, disse, em nota enviada ao Bahia Notícias,

“Não há nenhuma irregularidade no município de Feira de Santana quanto a campanha de vacinação. Essa notícia entregue à imprensa em pleno domingo, cheia de erros, sem que sequer  tenha notificado o Município,  é  produzida pelo Governo do Estado  com fins eleitoreiros. Querem atingir politicamente a Prefeitura de Feira. Eu e o ex-prefeito José Ronaldo,  candidato ao governo da Bahia,  temos sido críticos à atual gestão de saúde do governador Rui Costa, que prometeu um novo hospital para a cidade e não cumpriu. Quanto a vacinação, a verdade é que a Bahia ficou muito aquém da meta estipulada pelo Ministério da Saúde “, defendeu Colbert.

De acordo com o gestor feirense, alguns municípios, como Salvador, a campanha de vacinação foi prejudicada pela greve de servidores municipais, “organizada por sindicatos ligados ao governador Rui Costa, pondo em risco a vida de milhares de crianças que precisam tomar a vacina”.

Ainda conforme Colbert, dados preliminares do Ministério da Saúde indicam que o índice de vacinação no estado ficou pouco acima de 80%, sendo que a meta estipulada pelo governo federal era vacinar pelo menos 95% do público-alvo durante a campanha nacional, que teve início no dia 6 de agosto e terminou oficialmente na última sexta-feira (31). Considerando toda a Bahia, o público-alvo da campanha era de 849.361 pessoas. “Mais uma vez, infelizmente, a Bahia passa vergonha no setor de Saúde”, concluiu.

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