Funcionários dos Correios contratam escritório para recuperar prejuízo em fundo de pensão

Brasil

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) contratou o escritório Almeida, Castro, Castro e Turbay para tentar recuperar parte do prejuízo que a entidade afirma ter sido provocado pelo BNY Mellon ao fundo de pensão Postalis.

A intenção é reaver cerca de R$ 12 bilhões que o banco teria gerado aos participantes do fundo de pensão.

Segundo Emerson Marcelo Marinho, secretário-geral da Fentect, uma cláusula do contrato com o BNY Mellon estabelece que o banco tem que garantir o ressarcimento dos danos causados em caso de ação temerária em investimentos nos quais era responsável.

“É o passo mais importante da Fentect na busca da recuperação do dinheiro que foi usurpado pelo BNY Mellon e que prejudica milhares de trabalhadores que dependem da aposentadoria”, afirma.

“É uma luta árdua, mas nós não desistiremos enquanto não responsabilizarmos o banco por todo o desfalque bilionário que ele provocou no nosso fundo de pensão que deixa a nossa aposentadoria em risco.”

No Brasil, como mostrou o Painel S/A, a corretora do BNY Mellon já recebeu mais de oito ações judiciais dos trabalhadores do Correios pela má gestão dos recursos do Postalis. O Painel procurou o banco, mas não obteve retorno.

 

Danielle Brant/Folhapress

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