Associação dos procuradores defende Lava Jato e critica ‘obtenção ilícita de dados’

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Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) defendeu que “são completamente nulos os efeitos jurídicos” que possam decorrer do vazamento

Redação
Brasília - O Procurador da República, coordenador da Força Tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, durante comissão geral da Câmara dos Deputados para discutir o Projeto de Lei 4850 de 2016 que estabelece dez medidas de combate à corrupção, a crimes contra o patrimônio público e ao enriquecimento ilícito de agentes públicos. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Em comunicado, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) defendeu o trabalho da força-tarefa da Lava Jato e criticou o que definiu como “obtenção ilícita de dados”, ao comentar as trocas de mensagens entre o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol.

No domingo (9), o site Intercept Brasil publicou conversas nas quais o atual ministro da Justiça orienta o coordenador da força-tarefa sobre as investigações.

Para a associação, os dados utilizados nas reportagens “foram obtidos de forma criminosa, por meio da captação ilícita de conversas realizadas, violando os postulados do Estado Democrático de Direito” e, por isso, “são completamente nulos os efeitos jurídicos” que possam decorrer do vazamento.

“A ANPR repudia, categoricamente, o vazamento de informações obtidas de maneira ilegal, independentemente da fonte do vazamento, do seu alvo ou do seu objetivo”, diz o órgão. Com informações da Folha.

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