Itajuípe: Aliado de Rui, prefeito diz não receber ajuda e sugere omissão de dados da Covid-19

Bahia

por Lucas Arraz / Matheus Caldas

Itajuípe: Aliado de Rui, prefeito diz não receber ajuda e sugere omissão de dados da Covid-19

Foto: Reprodução / Instagram

Prefeito de Itajuípe, no litoral sul, Marcone Amaral (PSD) sugeriu que o governo do estado omite dados sobre o real número de coronavírus na Bahia e disse que a gestão estadual negligencia os municípios. O Bahia Notícias teve acesso nesta quinta-feira (26) a um vídeo em que o gestor municipal faz um desabafo. 

 

Notabilizado por ter sido zagueiro do Vitória entre os anos de 1997 e 2001, onde foi tricampeão baiano, ele acirrou a marcação sobre o governador Rui Costa (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). “Até o momento, nós prefeitos não recebemos nenhuma ajuda do governo federal e do governo estadual. Estamos sozinhos nessa batalha. Batalha essa que devia estar sendo travada agora para prevenir um caos muito maior do que se já está previsto no nosso país. E, portanto, o que estamos vendo é uma distorção de informação que está trazendo mais dúvidas a nossa população”, disse.

 

Marcone é aliado do líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado federal Rosemberg Pinto (PT), considerado o parlamentar da cidade. Apesar das críticas, o prefeito chegou a classificar Rui como “melhor governador do Brasil”, numa postagem no Instagram em junho de 2019, numa visita do petista a Itajuípe.

 

O gestor ainda alertou a população sobre os supostos dados omitidos, tanto a nível nacional quanto estadual. Ele também criticou a logística para se conseguir um exame no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). “Digo isto porque, no estado da Bahia, apenas um laboratório faz exames, que é o Lacen. E o laboratório está criando critérios quase impossíveis para a pessoa fazer os exames e dar o diagnóstico. Portanto, os dados são mentirosos e estão sendo omitidos”, ressaltou.

 

Segundo ele, o município possui 84 casos suspeitos da Covid-19. No entanto, somente quatro exames teriam sido autorizados a serem feitos pelo governo do estado no Lacen. Ele não divulgou, no entanto, se há resultados destes exames.

 

Ao considerar que os diagnósticos no Brasil são “infinitamente maiores”, ele pediu união aos municípios baianos. 

 

Assista o pronunciamento:

 

 

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