Bahia se compromete a auxiliar farmacêutica russa em busca da aprovação da Sputinik V

Bahia

por Jade Coelho

Bahia se compromete a auxiliar farmacêutica russa em busca da aprovação da Sputinik V

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O governo da Bahia se reuniu com representantes da farmacêutica russa que desenvolveu a vacina contra Covid-19 Sputinik V. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (9). De acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, ficou alinhado que a Bahia vai ajudar no estudo no Brasil.

 

“Nós oferecemos os dois centros baianos, o Couto Maia e as Obras Sociais Irmã Dulce, também suporte financeiro se for necessário, e eles acreditam que por volta de fevereiro conseguirão submeter a vacina ao crivo da Anvisa”, disse o titular da Sesab durante participação no Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, nesta quinta-feira (10).

 

Vilas-Boas explicou durante a entrevista aos jornalistas Patrícia Abreu e Mauricio Leiro, que o governo do estado está se preparando para garantir infraestrutura logística para que a imunização ocorra no estado, mas que não cabe a gestão estadual traçar um plano de vacinação. Essa é uma incumbência dos municípios.

 

“Quem vacina são os municípios, o estado não tem centro de vacinação, são os 417 municípios que irão coordenar suas estratégias dentro das diretrizes”, explicou o titular da Sesab. “O que nós estamos fazendo é garantir infraestrutura logística, adquirindo freezers, 20 milhões de seringas, e vamos organizar rede de distribuição”, destacou Vilas-Boas.

 

Outro assunto comentado pelo secretário da Saúde da Bahia foi a reinfecção da Covid-19. Nesta quinta o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso comprovado no Brasil, ocorrido no Rio Grande do Norte, em uma profissional da Saúde.

 

Na análise de Vilas-Boas, as pessoas tem que estar preocupadas com infecção, e não com o caso do RN.  “Reinfecção é extremamente raro e a infecção tá solta pra tudo que é lado e as pessoas não estão se cuidando”, constatou o secretário.

 

“Temos que gastar energia para que as estruturas publicas estejam adaptadas, para que o poder público possa dentro do limite reduzir ao máximo a taxa de infecção”, ponderou.

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