Sidney Rezende: Raquel Dodge deveria cumprir a lei e não ser corporativista

Brasil

“A melhor contribuição que Raquel Elias Ferreira Dodge, atual procuradora-geral da República do Brasil, pode fazer pelo seu país é deixar de ser corporativista – só um pouquinho! – e enquadrar seus subordinados aos estritos parâmetros da lei”, afirmou o jornalista

247 – O jornalista Sidney Rezende criticou a procuradora-geral Raquel Dodge, que elaborou um parecer técnico em defesa dos procuradores envolvidos na Vaza Jato. ” A melhor contribuição que Raquel Elias Ferreira Dodge, atual procuradora-geral da República do Brasil, pode fazer pelo seu país é deixar de ser corporativista – só um pouquinho! – e enquadrar seus subordinados aos estritos  parâmetros da lei”, afirmou.

Leia o post de Sidney e a reportagem da Reuters sobre o caso:

Sidney Rezende@sidneyrezende

A melhor contribuição que Raquel Elias Ferreira Dodge, atual procuradora-geral da República do Brasil, pode fazer pelo seu país é deixar de ser corporativista – só um pouquinho! – e enquadrar seus subordinados aos estritos parâmetros da lei.

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BRASÍLIA (Reuters) – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira, contra a anulação do processo do tríplex do Guarujá (SP) pelo qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso por suspeição do ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sergio Moro.

A 2ª Turma do STF incluiu o julgamento desse recurso da defesa do ex-presidente na pauta da próxima terça-feira, dia 25.

A defesa de Lula defende a anulação do processo do tríplex após terem vindo à tona reportagens do site Intercept Brasil que cita supostas conversas de Moro, ex-juiz da Lava Jato, e o chefe da força-tarefa da operação no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol. Nos supostos diálogos, teria havido direcionamento de ações de Moro a ações do MPF —o que ambos os lados negam.

Em seu parecer, Dodge argumentou que as supostas conversas apontadas pela defesa de Lula não foram apresentadas às autoridades públicas para que a integridade fosse avaliada. Destacou também que há “fundada dúvida jurídica” sobre os fatos relatados, o que, a seu ver, leva à rejeição do pedido de suspeição de Moro.

“Diante disso, a sua autenticidade não foi analisada e muito menos confirmada. Tampouco foi devidamente aferido se as referidas mensagens foram corrompidas, adulteradas ou se procedem em sua inteireza, dos citados interlocutores”, disse.

No texto, Dodge aproveitou para manifestar preocupação com o fato de que as supostas mensagens tenham sido obtidas de forma criminosa, o que fere a privacidade das comunicações e caracteriza grave atentado às autoridades brasileiras. Citou ter determinado a abertura de um inquérito sobre este fato e providências administrativas no âmbito do Ministério Público Federal sobre o assunto.

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