Pioneira em cotas raciais, em 16 anos UnB formou 4.791 pretos, pardos e indígenas

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Pioneira em cotas raciais, em 16 anos UnB formou 4.791 pretos, pardos e indígenas

Foto: Reprodução/Google Maps

A Universidade de Brasília (UnB), pioneira na adoção de política de cotas raciais para acesso ao ensino superior, formou 4.791 jovens pretos, pardos e indígenas desde a implantação do sistema, em 2004. Atualmente, 10.524 cotistas raciais estudam na instituição. As informações forma apuradas e publicadas pelo portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

A reportagem traz que neste ano, denúncias de fraudes levaram a universidade a punir 25 estudantes e ex-alunos, acusados de burlar a política pública. Dezessete acusados recorrem da decisão, inédita na história da UnB, e a instituição ainda apura outras 137 denúncias de supostas irregularidades nas cotas. Ainda assim, a Universidade de Brasília ocupa as primeiras posições no ranking de inclusão racial à graduação no país.

 

A Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, ainda não formou cotistas. Desde 2006, a USP adota ações de inclusão social, mas o sistema de cotas só entrou em marcha em 2018, razão pela qual não há graduados nesta modalidade pela instituição. Segundo a assessoria da universidade, aproximadamente 8 mil cotistas estão matriculados na USP.

 

Já a Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que 1.489 estudantes da modalidade étnica-racial concluíram o ensino superior na instituição. Hoje, 12.390 cotistas ainda cursam a UFRJ.

 

De 2006 até 2019, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) formou 2.239 cotistas raciais. Hoje, são 5.745 pretos e pardos cursando a instituição, após ingresso via sistema de cotas. Alunos e ex-alunos da UFJF entraram em evidência em 2020, após escancararem, via Twitter, irregularidades no acesso à universidade pelas cotas raciais.

 

Estudantes de todo o país seguiram o exemplo e também registraram no microblog denúncias semelhantes nas instituições onde estão matriculados, incluindo casos na Universidade de Brasília

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