Impasse dos policiais na reforma mostra falta de acordo entre Guedes e Bolsonaro

Brasil

Guedes não quer aliviar as regras de aposentadoria de agentes de segurança mantidos pela União

Redação

 

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

A tentativa de Jair Bolsonaro de minimizar os impactos das regras de aposentadoria de agentes de segurança mostrou as divergências entre o presidente e sua equipe econômica.

De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo, na manhã da quinta (4), Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, fez apelo para que policiais federais fossem retirados da reforma da Previdência e inseridos em novo projeto de lei complementar. Já Paulo Guedes, da Economia, mandou recado na direção oposta.

Conforme a coluna, Guedes sinalizou sua opinião por meio de interlocutores. Ele não se envolveu pessoalmente na operação que contrariava a vontade do chefe.

O entendimento da equipe econômica é semelhante ao do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que abrir precedente aos policiais pode ampliar o lobby de outras categorias.

A ação do ministro da Economia foi detectada por aliados de presidente que trabalhavam, no Parlamento, para atender os agentes de segurança, uma das bases do bolsonarismo. Esse grupo de deputados diz que Guedes foi “egoísta” ao trabalhar contra a emenda dos policiais.

Aliados de Bolsonaro dizem que as divergências nesse “casamento hétero”, como o próprio presidente nomina sua aliança com Guedes, devem ficar ainda mais claras.

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