Ex-ministros da Saúde clamam por plano de vacinação contra Covid com todas as vacinas

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Ex-ministros da Saúde clamam por plano de vacinação contra Covid com todas as vacinas

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Enquanto o Brasil parece ficar para trás na corrida pela vacina, um grupo formado por oito ex-ministros da Saúde clama para que o governo federal estruture um plano de vacinação com todas as opções que consigam registro na Agência Nacionla de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, o governo brasileiro só firmou acordo com a Universade de Oxford e o laboratório AstraZeneca para comprar a vacina deles.

 

“O país necessita de um plano sólido, abrangente, que contemple todas as vacinas que consigam registro na Anvisa, sem qualquer tipo de discriminação. E que permita, ao longo do ano de 2021, garantir a vacinação para toda a população brasileira, prevenindo o surgimento de doença grave e suas consequências, reduzindo substancialmente a atual pressão sobre nosso sistema de saúde e garantindo o pleno retorno às atividades econômicas e sociais”, diz um trecho do texto “Vacina para todos já”, assinado pelos ex-ministros Alexandre Padilha, Arthur Chioro, Barjas Negri, Humberto Costa, José Agenor Álvares da Silva, José Gomes Temporão, José Serra, José Saraiva Felipe, Luiz Henrique Mandetta, Marcelo Castro, Nelson Teich. O artigo foi publicado no jornal Folha de S. Paulo na manhã desta quarta-feira (9).

 

No que depender do presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, o Brasil não comprará a vacina chinesa. Ela será desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, e, de acordo com o governador João Doria (PSDB), a campanha de vacinação por lá terá início no dia 25 de janeiro. A vacina em questão ainda não foi liberada pela Anvisa, que nem recebeu a solicitação.

 

De toda forma, o governo vem mais uma vez sendo criticado pela condução do país em meio à pandemia, já que tem se fiado em apenas uma vacina. O imunizante das empresas Pfizer e BioNTech já começou a ser aplicado em caráter emergencial no Reino Unido e pode ser liberado também nos Estados Unidos, se o órgão regulador do país autorizar. O Ministério da Saúde informou que não possui os ultrafreezers necessários para armazenas essa vacina, que precisa ser acondicionada a -70ºC.

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