Após STF barrar reeleição de Alcolumbre, Coronel coloca nome para disputa no Senado

Brasil

por Bruno Luiz

Após STF barrar reeleição de Alcolumbre, Coronel coloca nome para disputa no Senado

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou a reeleição do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) (veja aqui), o PSD vai analisar se lançará candidato ao cargo. De acordo com o senador Angelo Coronel (PSD-BA), com a saída do atual mandatário do páreo, a disputa pelo comando da Casa está no “zero a zero”. Assim como em 2019, quando esteve na corrida pela presidência do Senado, o parlamentar baiano colocou seu nome novamente à disposição.

 

“A partir de hoje vamos começar a costurar se nosso partido terá um nome à disposição ou se vamos compor com outro partido. O jogo começa de hoje pra frente. Meu nome é um player, mas vamos ter que analisar, dentro do partido. Qualquer candidato para sair tem que ter unidade dentro do seu partido. Se o partido optar por mim, estarei à disposição”, sinalizou o também presidente da CPMI das Fake News, em entrevista ao Bahia Notícias.  

 

Ele argumenta que, como partido com a segunda maior bancada no Senado – 12 parlamentares -, o PSD tem força o suficiente para lutar pela presidência da Casa. Sem Alcolumbre no páreo, Coronel argumenta não haver favorito na corrida. “Agora está todo mundo na planície. Estávamos todos esperando a decisão do Supremo. Davi estava surfando só. Na próxima eleição, acredito que tenhamos de cinco a seis candidatos”, avalia. 

 

ENTENDA A DECISÃO DO STF

Por 6 votos a 5, o STF (Supremo Tribunal Federal) barrou na noite deste domingo (6) a possibilidade de reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

 

Para a maioria dos ministros, a recondução é inconstitucional. O voto do presidente do STF, Luiz Fux, não foi divulgado. Mas ele divergiu do voto do relator Gilmar Mendes, que autorizava a reeleição.

 

No final da noite deste domingo foram publicados os votos dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, que se posicionaram contra a reeleição no Congresso e sacramentaram o resultado.

 

A Constituição proíbe os chefes das Casas de tentarem a recondução no posto dentro da mesma legislatura. A legislatura atual começou em fevereiro de 2019 e vai até fevereiro de 2023.

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