Operação Faroeste rendeu pedidos de abertura de outros inquéritos, diz colunista

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Operação Faroeste rendeu pedidos de abertura de outros inquéritos, diz colunista

Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

A Operação Faroeste, deflagrada no ano passado na Bahia, deixou uma herança. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, há pedidos de abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar outros fatos descobertos no bojo da investigação.

 

De acordo com a publicação, os pedidos não se referem estritamente às negociatas do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) que foram desvendadas pela força-tarefa da Faroeste.

 

A operação apura um suposto esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais, por juízes e desembargadores, da Corte baiana. Os crimes investigados, além de corrupção ativa e passiva, são lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico influência.

 

Por conta disto, foram afastados, inicialmente, quatro desembargadores: Gesivaldo Britto, então presidente, Maria do Socorro Barreto Santiago, José Olegário Monção Caldas, Maria da Graça Osório Pimentel (leia mais aqui).

 

Outra desembargadora foi afastada após deflagração da quinta fase da Faroeste. Sandra Inês Rusciolelli entrou para a lista de afastadas e, além disso, foi presa de maneira preventiva juntamente com seu filho, Vasco Rusciollelli (leia mais aqui).

 

Além de Sandra Inês, Maria do Socorro também está presa.

 

Além das duas, estão detidos Adailton Maturino, Antônio Roque do Nascimento Neves, Geciane Maturino, Márcio Duarte Miranda, Maria do Socorro e Sérgio Humberto de Quadros Sampaio (leia mais aqui).

 

Em junho, durante votação que negou liberdade aos réus presos na Faroeste, o relator do caso no STJ, ministro Og Fernandes, falou sobre a situação de Sandra Inês – que não estava em votação. Apesar de não se tratar da mesma investigação, Fernandes argumentou que esta situação “versa sobre uma eventual organização criminosa dentro do próprio tribunal envolvendo também desembargadora e parentes, e advogados, o que, a considerar efetiva a argumentação, nós temos que considerar que tem várias supostas organizações criminosas que estão sendo objeto de apuração dentro de um único tribunal” (leia mais aqui).

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