Mais da metade dos baianos tem ao menos uma doença crônica, diz pesquisa

Bahia

por Jade Coelho / Gabriela Icó

Mais da metade dos baianos tem ao menos uma doença crônica, diz pesquisa

Foto: Pixabay

Pouco mais da metade dos adultos baianos tinham ao menos uma doença crônica não transmissível no ano passado. Isso é o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse quadro foi encontrado em 51,6% (5,744 milhões) dos soteropolitanos e em 51,5% (ou 1,179 milhão) da população de todo o estado. Os problemas crônicos de coluna foram os mais recorrentes na Bahia, atingindo um a cada quatro adultos (26%). Na capital aparece em terceiro lugar, registrados em 20,5% da população maior de 18 anos. 

 

Ao Bahia Notícias, o médico ortopedista Marcelo Midlej apontou causas da doença e fez um alerta ao uso de eletrônicos. “Essa alta incidência acontece porque uma doença que em primeiro momento era típica da terceira idade hoje atinge muitos jovens”, explica o ortopedista. Para Midlej, os problemas de coluna são causados por três principais fatores: má postura, sedentarismo e sobrepeso.

 

Nos jovens, o sedentarismo é a principal causa das dores nas colunas. Além disso, o ortopedista faz um alerta para a falta de bons hábitos de saúde. “Hoje, computadores, tablets, smartphones.. substituem as atividades físicas, esportivas. Os fast foods substituem o jantar. Então, tudo isso interfere bastante”.

 

O médico explica que os problemas de coluna se manifestam de maneira negativa independente da idade ou gênero. “Interfere na qualidade do sono; na capacidade produtiva, porque muitas vezes a pessoa não consegue trabalhar ou precisa ser hospitalizada, e na deficiência locomotora”, lista.

 

Segundo o especialista, boa parte dos problemas de coluna são hetereditários mas é possível evitá-los. Para isso, Midlej indica evitar o sobrepeso; manter alimentação adequada; ficar atento a postura no dia a dia, como no trabalho, e durante a prática de atividades físicas.

 

Além disso, é indicada a prática de atividade física regularmente, com fortalecimento muscular. “Especialmente na musculatura do core, que são os músculos abdominais e pélvicos”. O médico também indica os exercícios sejam feitos com acompanhamento profissional para manter a posição correta e evitar ferimentos. 

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