Funcionários do Ipac participam de formação em Direitos Humanos e Diversidade

Bahia
Mais de 100 funcionários do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), entre vigilantes, recepcionistas, técnicos e agentes de portaria, participaram do primeiro encontro de formação em Direitos Humanos e Diversidade nesta quinta (5) e sexta-feira (6), na sala de Coordenação de Educação Patrimonial (Cepa), situado nas dependências do prédio 29, no Pelourinho.
A atividade teve como objetivo sensibilizar os funcionários que atuam diretamente com o público sobre a importância do respeito à diversidade e combate às formas de discriminação, além de ensiná-los como cada um deve se comportar em situações de condutas machistas, homofóbicas ou quaisquer outros casos de preconceito nos espaços de trabalho. Ao final, os participantes receberam um certificado com carga horária de 4 horas.
O evento é uma realização do Ipac, autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), em parceria com o Fundo de População da ONU (UNFPA), o Centro de Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CPDD) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
Mediado pela oficial de projetos do UNFPA, Michele Dantas, o primeiro dia incluiu palestras da coordenadora da CPDD, Symmy Larrat; e da especialista em diversidade do ACNUDH, Lua Stabile. Já no segundo dia, os convidados foram o consultor da ONU do projeto Trans-Formação, Seu Vérciah; e a educadora social do CPDD, Maria Joana Uzeda.
Durante a capacitação, houve apresentações de conceitos básicos sobre orientação sexual, identidade de gênero e transfobia. Quem também marcou presença no evento foi o defensor público Bruno Moura, que explicou sobre legalidade e garantia de direitos.
Para o chefe de gabinete do Ipac, Arckeman Leal, o diálogo sobre o assunto é essencial para a defesa e promoção dos direitos da população LGBT. “Abordar questões de gênero e diversidade sexual na formação inicial dos nossos funcionários é uma proposta de combate à homofobia dentro de nossos espaços”.
Vigilante do museu Udo Knoff, Ana Carolina apoiou a iniciativa. “Estou bastante grata por essa oportunidade de capacitação que o Ipac está promovendo. O debate foi muito produtivo e abriu um leque de informações acerca dessa temática que ainda é muito delicada”, declarou. A formação foi finalizada com a interação dos funcionários, que compartilharam dúvidas e vivências.

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