Covid-19: Casos ativos e taxa de ocupação das UTIs seguem em alta na Bahia

Bahia

por Lula Bonfim

Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias

Os casos ativos da Covid-19 seguem subindo no estado, segundo o boletim publicado na tarde desta quarta-feira (2) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). Conforme os dados oficiais, 11.771 pessoas estão contaminadas pelo coronavírus no estado, o maior número desde o dia 29 de agosto.

 

Nas últimas 24 horas, a Sesab registrou 3.228 novos casos da Covid-19, bem como 22 novas mortes em decorrência da doença, todas com data de ocorrência no período entre 25 de novembro e 1º de dezembro. No acumulado, são 409.417 casos confirmados e 8.315 óbitos desde o primeiro registro de contaminação, no dia 6 de março.

 

No período de pandemia, todos os 417 municípios baianos registraram pelo menos um caso confirmado da Covid-19. Salvador foi a cidade que concentrou mais ocorrências, 24,49% do total do estado. Os locais com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram Ibirataia (9.352,14), Aiquara (6.950,07), Itabuna (6.947,66), Madre de Deus (6.850,61), Almadina (6.808,20).

 

Os 10 municípios com mais casos ativos no estado são Salvador (1.894), Feira de Santana (468), Vitória da Conquista (256), Itabuna (186), Guanambi (182), Lauro de Freitas (176), Santo Antônio de Jesus (175), Irecê (134), Jacobina (124), Ilhéus (123) e Santa Rita de Cássia (123).

 

LEITOS DE UTI

O percentual de ocupação dos leitos de terapia intensiva reservados para o tratamento da Covid-19 subiu de 70% para 71% nas últimas 24 horas no estado, segundo dados da Sesab. É a maior taxa na Bahia desde o dia 3 de agosto.

 

As regiões que mais preocupam são o nordeste do estado, com leitos concentrados em Alagoinhas, e o centro-norte, com UTIs contratadas em Irecê e Jacobina. Tais localidades estão com 92% e 90% de taxa de ocupação, respectivamente.

 

O centro-leste (85%), onde fica Feira de Santana; o extremo-sul (80%), com leitos em Porto Seguro, Eunápolis e Teixeira de Freitas; e o oeste (80%), onde destaca-se Barreiras também tem taxas consideradas preocupantes, puxando o percentual do estado para cima.

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