Bahia:Convocatória aberta para 2ª edição do Concha Negra

Concha Negra com Ilê Aiyê Ilê Aiyê comanda o Projeto Concha com participação de Daniela Mercury, Criolo e o Bando de Teatro Olodum. Foto: Elói Corrêa/GOVBA

A 2ª edição do Concha Negra está confirmada e vai apresentar, de novembro de 2019 a fevereiro de 2020, espetáculos que representam a riqueza da produção musical afro-baiana no palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Podem participar produções musicais contemplando estilos como samba, reggae, afro, afoxé, hip hop, entre as outras diversas variações deste cenário. A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), por meio do TCA, abre convocatória para seleção de propostas para compor esta programação, com inscrições online de 16 de julho a 29 de agosto, nos sites do TCAFunceb ou Secult.

O Concha Negra é uma iniciativa do Governo da Bahia que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro-baiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA, maior equipamento cultural do estado. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas.

A primeira etapa do projeto foi realizada entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê. Além das apresentações principais, cada espetáculo teve a participação de pelo menos um convidado especial e também uma abertura com intervenções de outras linguagens artísticas, como teatro, dança e moda.

Para esta 2ª edição, as propostas de artista(s) ou grupo(s) musicais devem ser apresentadas por meio de pessoa jurídica de direito privado, de natureza artística e cultural, sediadas na Bahia. A candidatura deve prever a inclusão de uma performance de abertura, que contemple outras manifestações artístico-culturais da negritude da Bahia, para além da música.

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